quarta-feira, 1 de outubro de 2008




Depois de mim, vissem tudo o que eu vi com os vossos próprios olhos, fossem eles, os meus.

Não se escreva, sinta-se.

Mostre-se aos outros, na sintaxe dos sentidos, o que se teria de escrever e que não se perdesse nada nas ligações das letras.

Que estas apenas pegassem nos nós das nossas mãos e nos dessem a certeza de que não estamos sós.







19h03, 05 de Junho de 2010


sexta-feira, 22 de agosto de 2008



Que poderá estar no interior de um corpo escrito se não o que a sua alma de tempo viu e sentiu?


What's inside a written body if not what its recording time saw and felt?



quinta-feira, 21 de agosto de 2008






To all men and women who, while waking up, still only dream of themselves and not of a better world for all. To all who, while waking up, dream of a better world for all. To all of those who fight everyday for their right to stay alive against those who do the same but on the cost of the lives of the first ones. To those who end their lives because too many things and too many people make them forget how beautiful they are and what surrounds them. To all the best times of every living being, those remembered and those forgot and all the people that was part of it. To our planet, all it's contents, landscapes, colors, smells, shapes and living beings. To all sites and pictures that made us feel greater and better men and women. To all the places and faces. To time which allowed us to exist. To all the Universe, which allowed us to imagine concepts in order to improve our thoughts and souls. To all men and women's creations that made us feel alive. To all that way you looked at me and I looked at you and we felt as one. To love. To me. To you.


A todos os homens e mulheres que, quando acordam, ainda sonham apenas com eles próprios e não com um mundo melhor para todos. A todos os que, quando acordam, sonham com um mundo melhor para todos. A todos aqueles que lutam todos os dias pelo seu direito de estarem vivos contra aqueles que fazem o mesmo mas à custa dos primeiros. Àqueles que põem termo à sua vida porque demasiadas coisas e pessoas fazem-nos esquecer quão belos são e aquilo que os rodeia. A todos os melhores momentos de cada ser vivo, aqueles recordados e aqueles esquecidos e a todos os que fizeram parte deles. Ao nosso planeta, a tudo o que nele existe, paisagens, cores, odores, formas e seres vivos. A todos os locais e imagens que nos fizeram sentir maiores e melhores homens e mulheres. A todos os lugares e caras. Ao tempo que permitiu existirmos. A todo o Universo, que nos permitiu imaginar conceitos para que tornássemos maior o nosso pensamento e o nosso ser. A todas as criações de homens e mulheres que nos fizeram sentir vivos. Àquele modo com que olhaste para mim e eu para ti e nos fez sentir como um só. Ao amor. A mim. A ti.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

I ( The Moon )


"I'm colder and drying now... Light is becoming dimmer... Wind is blowing stronger again, blowing more and more dust, rising it up in the air... I'm falling into darkness again..."


sondart,  21:02,  22 Julho 2007


II ( Neptune )


"The air is thicker and thicker ( I cannot breathe!... ). My only light, a blueish one, has become darker and greyish... All of myself is a huge round dark blue greyish body in a threathning close up. Rain starts to fall, dissolving it all..."


sondart, 21:48, 22 Julho 2007


III ( Mars )

"It was rain but the seas disapeared. All is left is a landscape of dying dreams and missing links to whatever was happiness before. Now all is brown dust and mountains which location makes only sense when imagining that perhaps this could have been so diferent one day in the past... Or in the future ( a cold and small star but somewhat familiar rises slowly and shy, shinning... )..."


sondart, 22:15, 22 Julho 2007

quinta-feira, 24 de julho de 2008



"VÉNUS

O amor, que se vai esticando,
Rebenta
Em volta do corpo que o segue em massa."

                     sondart, 1997

terça-feira, 22 de julho de 2008



"Todos os dias sem ti, uma ferida aberta, um rasgo de luz abre o afago nocturno, já desbotado em azul. As nuvens movem-se em procissão, transportando sempre o sonho que nunca chega finalmente à sua última morada. Tudo porque este se escreve nas tuas palavras e eu, sem ti, continuo só silêncio."


                                  Sondart, 03 Maio 2006


segunda-feira, 21 de julho de 2008



"A verdade só precisa do silêncio para existir. 

A verdade é como uma canção que ninguém canta e só eu sei a letra. 

A sua melodia é o silêncio das minhas paisagens feitas das coisas companheiras da minha eternidade..."


                           Sondart, 23h56, 30 Jan 2007


domingo, 20 de julho de 2008









"Em Lisboa, vi os meus amores partirem.

Um a ummmmmmmmmmmmmmmmm...

( O som da cidade surda que embala os corações e mastiga as almas )

Dissolvo-me no ar espesso de um cemitério de sentimentos.

Soe o ar que corre por baixo de uma janela antiga.

Não me cobices o corpo,

Cobiça o sopro do meu sonho."


sondart




"In Lisbon, I saw all my lovers went away.

One by onehhhhhhhhhhhhhhhhhhh...

( The sound of the def city that rock our hearts to sleep and chew our souls )

I'm dissolving into the thick air of the cemetry of feelings.

The air flowing underneath an old window,

Let it make it's own sound.

Don't be jealous of my me,

Be jealous of my dream blowing."


sondart